“Ser obeso ou com sobrepeso está tornar-se banal”

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LUXEMBURGO – Diante do acentuado aumento da obesidade, uma nutricionista explica o fenômeno e os possíveis remédios para os afetados.

Os números da obesidade causam arrepios na espinha. Já atinge 16,5% dos adultos, segundo dados de 2019 divulgados pelo governo em março. O excesso de peso diz respeito a 40% dos homens e 24% das mulheres. As crianças não são poupadas, já que 4,3% das crianças do básico são obesas e 7,5% com sobrepeso. A participação sobe para 9,9% e 9,3% entre os adolescentes do ensino médio.

Estes números, que têm vindo a aumentar nos últimos anos, estão em linha com o que observou a nutricionista Sofia Rodrigues Fialho, que trabalha em Esch e Bonnevoie. “O número de pessoas que procuram atendimento médico para a obesidade continua a aumentar”, disse ela. “Ser obeso ou com sobrepeso está começando a se tornar a norma”, lamenta a nutricionista, que observa que seus pacientes costumam ficar chocados quando descobrem que se enquadram na categoria de obesos.

A armadilha do lanche

Ela explica a tendência por “um acesso cada vez mais fácil aos alimentos”, através das encomendas de mantimentos e refeições, e por “um estilo de vida sedentário cada vez mais importante”. O especialista constatou que a situação se agravou com a crise e o teletrabalho: “Em casa somos mais tentados pela comida”, principalmente os lanches.

Sofia Rodrigues Fialho afirma que a obesidade “parece ser uma doença multifatorial”, que combina “genética, alimentação, atividade física e fatores ambientais, como sono insuficiente e desreguladores endócrinos”. Para combater o fenômeno, a nutricionista recomenda “evitar ter em casa alimentos que estimulem a ingestão compulsiva, como salgadinhos, chocolate e biscoitos”. Em vez disso, é melhor preferir “frutas frescas ou iogurtes com baixo teor de gordura sem adição de açúcar”.

Algumas pessoas são geneticamente predispostas ao ganho de peso. Mas “um programa de alimentação saudável para prevenir esse ganho de peso os beneficiaria ainda mais”, disse Sofia Rodrigues Fialho, que cita estudos científicos. Para os obesos, “o verdadeiro desafio não é atingir um peso saudável, mas sim parar de ganhar os quilos perdidos”. Para isso, é necessário um atendimento individualizado.

(Joseph Gaulier/L’essentiel)

Source: L’essentiel

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D01 : Hipertensão arterial

D02 : Insuficiência renal crônica com depuração de creatinina <30ml / min

D03 : Doença inflamatória intestinal crônica (DII: doença de Crohn e colite ulcerativa)

D04 : Doença celíaca

D05 : Comprovada intolerância alimentar à lactose

D06 : Comprovada intolerância alimentar à frutose

D07 : Fibrose cística

D08 : Adultos com obesidade grave: IMC> 35

D09 : Obesidade adulta com IMC> 30 em associação com pelo menos um dos seguintes critérios:

  • diabetes mellitus com HbA1c> 7%;
  • hipertensão resistente ao tratamento e definida como pressão arterial maior que 140/90 mmHg, apesar do tratamento por um ano com três anti-hipertensivos ao mesmo tempo;
  • síndrome da apneia do sono objetivada por exame polissonográfico realizado em hospital com laboratório do sono;
  • tipo morfológico andróide (circunferência da cintura superior a 88 cm nas mulheres e 102 cm nos homens);
  • história cardiológica (doença arterial coronariana documentada / cardiomiopatia).

D10 : Obesidade infantil e adolescente: a ser determinada de acordo com as curvas de distribuição do IMC de acordo com a idade e sexo

D11 : Diabetes tipo I

D12 : Diabetes tipo II

D13 : Pré-diabetes (glicose no sangue ≥ 106 mg / dl)

D01 : Hypertension artérielle

D02 : Insuffisance rénale chronique avec une clearance à la créatinine < 30ml/min

D03 : Maladie inflammatoire chronique de l’intestin (MICI : maladie de Crohn et rectocolite hémorragique)

D04 : Maladie cœliaque

D05 : Intolérance alimentaire avérée au lactose

D06 : Intolérance alimentaire avérée au fructose

D07 : Mucoviscidose

D08 : Obésité sévère adultes : BMI > 35

D09 : Obésité adultes avec un BMI > 30 en association avec au moins l’un des critères suivants :

  • diabète sucré avec HbA1c > 7 %;
  • hypertension résistante au traitement et définie comme une pression sanguine supérieure à 140/90 mmHg, malgré un traitement pendant un an au moyen d’une prise simultanée de trois antihypertenseurs;
  • syndrome d’apnée du sommeil objectivé via un examen polysomnographique réalisé dans un hôpital disposant d’un laboratoire de sommeil;
  • type morphologique androïde (tour de taille dépassant 88 cm chez la femme et 102 cm chez l’homme);
  • antécédents cardiologiques (coronaropathie/ cardiomyopathie documentée).

D10 : Obésité enfants et adolescents : à déterminer selon courbes de distribution de l’IMC en fonction de l’âge et du sexe

D11 : Diabète type I

D12 : Diabète type II

D13 : Prédiabète (glycémie ≥ 106 mg/dl)